domingo, 30 de junho de 2013

Enfermeiros marcam greves para 9 e 10 de Julho




Gabinete de Paulo Macedo pode ainda convocar uma reunião com o sindicato e evitar a paralisação.
28-06-2013 17:22



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O Sindicato dos Enfermeiros marcou greve para os dias 9 e 10 de Julho. Um protesto contra o alargamento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais e pela correcção do que alegam ser desigualdades salariais.

Guadalupe Simões, da direcção do sindicato, abre, ainda assim, a porta ao cancelamento desta paralisação. A decisão fica nas mãos do Ministério da Saúde.

“Está nas mãos do ministério porque, se marcar a reunião e houver abertura negocial para a resolução dos problemas que estão hoje em cima da mesa, naturalmente que esta greve poderá ser repensada”, aponta Guadalupe Simões.

“Caso contrário, não temos dúvidas nenhumas de que os enfermeiros saberão dar a resposta eficaz a esta imposição sistemática de retirada de direitos e de diminuição de condições de trabalho dos enfermeiros”, remata.

Se o gabinete de Paulo Macedo não convocar uma reunião com o sindicato dos enfermeiros, nem responder às suas reivindicações, estes profissionais de saúde prometem parar no início do mês que vem.

Pela sua saúde, beba muita água!

 
 



sábado, 29 de junho de 2013

O Mirante - diário online - Sociedade - Estradas de Portugal testa novos sistemas de portagens na A23



A empresa Estradas de Portugal (EP) está a desenvolver, em parceria com a Via Verde da Brisa e com a concessionária Ascendi, um novo sistema de cobrança de portagens nas ex-SCUT (auto-estradas sem custos para o utilizador) tendo escolhido, a nível nacional, a A 23 (que liga Torres Novas à Guarda) para instalar as máquinas que irão substituir os modelos considerados "ineficazes" pelo presidente da empresa, António Ramalho. O MIRANTE apurou junto da EP que foram colocadas junto aos nós de Torres Novas e Entroncamento "estruturas para a realização de testes de novas configurações de equipamentos de controlo electrónico de veículos" e também relacionados com a interoperabilidade dos sistemas de cobrança electrónica de Portugal e Espanha.

Na próxima sexta

REUNIÃO
SECRETARIADO
MUSP SANTARÉM
5.jul.2013, 21 horas
Alpiarça

sexta-feira, 28 de junho de 2013

A Greve Geral no Distrito de Santarém

ABRIR AQUI

http://sindicatos.cgtp.pt/uniao-santarem/

 

Sobre a Vigilia no Hospital de Santarém

A opinião de uma leitora de "O Mirante" sobre a vigília no Hospital de Santarém:


A Palavra dos leitores26 Jun 2013, 09:16h
Vigília reclama melhores serviços no Hospital de Santarém 



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Estou de acordo com a vigília que fizeram e se tivesse conhecimento também tinha participado visto que o serviço do Hospital Distrital de Santarém deixa muito a desejar. Precisamos de mais médicos, enfermeiros e uma melhor qualidade nos serviços, já que descontamos tanto e temos que pagar tanto das consultas e dos exames que quem não tiver dinheiro tem que morrer sem assistência.

Maria da Luz Sérgio

Notícia relacionada: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=605&id=92333&idSeccao=10423&Action=noticia

Todas as lutas contam (402) - CUTPRA MADEIRA

Comissão de Utentes dos Transportes Públicos da Região associa-se à Greve Geral

ARTIGO | 

Vários organismos associaram-se à Greve Geral que começou por volta das 10 horas da manhã de hoje, com concentração na Avenida Arriaga. 
A Comissão de Utentes dos Transportes Públicos da Região (CUTPRAM) foi um dos organismos presentes. 
«O nosso apoio a esta greve deve-se porque estão em causa direitos, não só dos trabalhadores dos transportes públicos, mas da população em geral», disse o responsável desta Comissão, José Santos. 
«Somos uma comissão que representa a população e os trabalhadores, e é de toda a justiça que participemos e que fazemos ouvir a nossa voz, não só em defesa dos direitos dos utentes mas também dos trabalhadores e da população em geral», reforçou o grevista.
Álvaro Silva, da União dos Sindicatos da Madeira (USAM) referiu a forte presença de trabalhadores do sector privado nesta greve que «é uma luta de todos».
Após a concentração,  foi lida a resolução de apoio à greve e foi depois entregue uma cópia dessa resolução na Assembleia Legislativa e na Quinta Vigia.

"Enfermeiros do Médio Tejo temem pela sua saúde e pela segurança dos pacientes" - Notícia O Ribatejo

SEGURANÇA DOS PACIENTES

Enfermeiros do Médio Tejo temem pela sua saúde e pela segurança dos pacientes

Sindicato reuniram com grupos parlamentares para alertar para o risco do aumento da carga de trabalho

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) está a reunir com os grupos parlamentares para chamar a atenção para a situação profissional dos enfermeiros que trabalham no Centro Hospitalar Médio Tejo. Segundo a direção regional do SEP, os enfermeiros “estão em risco de saúde com toda a carga horária imposta”, acrescentando que “o absentismo está a aumentar em larga escala, dado o cansaço extremo dos profissionais”. À condição dos enfermeiros junta-se “o risco de rotura dos serviços destas três unidades durante o Verão”, acrescenta o sindicato.
“Os enfermeiros alertaram para este problema no CHMT, conscientes do seu limite como profissionais. O problema foi minimizado e não resolvido. As horas extraordinárias aumentam cada dia que passa. Já se chegou a redução de enfermeiros por turno”, explica o sindicato dos enfermeiros, acrescentando ainda que há cada vez mais “falta de segurança na prestação de cuidados às populações”.
Por fim, lamentam que não exista “mais ninguém a quem reclamar, senão aos representantes políticos” e foi por isso que reuniram já com representantes do CDS, do Bloco de Esquerda e do PCP.
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Saúde: Governo corta mais do que a troika exige > TVI24

Saúde: Governo corta mais do que a troika exige

Redução de 28% nos gastos com horas extra dos profissionais de saúde quando a meta estabelecida era de 20% e diminuição de gastos com o transporte de doentes não urgentes foi de 42%, acima da meta de um terço

Por: tvi24 / CP    |   2013-06-26 16:13
O Serviço Nacional de Saúde poupou 88 milhões de euros na redução das horas extraordinárias nos últimos dois anos e conseguiu diminuir em 55 milhões os custos com o transporte de doentes.

Segundo a sétima avaliação da troika ao programa de assistência financeira, divulgada esta quarta-feira, entre 2010 e 2012 verificou-se uma redução de 28% nos gastos com horas extra dos profissionais de saúde, quando a meta estabelecida era de 20% para o final do ano passado.

Também entre 2010 e 2012, a diminuição de gastos com o transporte de doentes não urgentes foi de 42%, acima da meta de um terço de redução imposta pela troika, permitindo poupanças de 55 milhões de euros.

Com os custos operacionais nos hospitais, o Ministério da Saúde poupou 316 milhões de euros em 2012 em relação ao ano anterior, quando o programa de assistência financeira impunha uma diminuição de pelo menos 200 milhões.

Ainda assim, o documento da troika diz serem necessários esforços adicionais este ano para atingir as metas definidas para o período 2011-2013 nos custos hospitalares.

Objetivo também superado foi o da redução em 10% com os meios complementares de diagnóstico e terapêutica adquiridos nos privados (convencionados), que atingiu os 11%, gerando uma poupança de 78 milhões de euros.

As receitas das taxas moderadoras e pagamentos cobrados a cidadãos estrangeiros duplicaram durante o ano 2012, resultando numa receia adicional de 120 milhões de euros em comparação com 2011.

Na área do medicamento, a troika confirma uma significativa poupança na área do ambulatório (farmácias), com uma economia de cerca de 150 milhões de euros. Por outro lado, a nível hospitalar as poupanças estão a ser conseguidas de forma mais lenta, com uma diminuição de apenas 2,5% da despesa.

A única meta por concretizar na área da saúde apontada neste documento é a elaboração de uma legislação que reduza automaticamente em 50% do seu valor o custo dos medicamentos que percam a sua patente.

"Hospitais do Porto são melhores e mais eficientes" - Notícia Jornal de Notícias

Hospitais do Porto são melhores e mais eficientes

S. João lidera ranking de qualidade e eficiência das unidades hospitalares vIPO é o que cumpre mais prazos de cirurgia vSanto António apresenta mortalidade mais baixa

Publicado às 00.00

HELENA NORTE, 
 
 
foto Arquivo
Hospitais do Porto são melhores e mais eficientes
S. João lidera ranking de qualidade e eficiência
 
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Os hospitais do Norte são os mais eficientes a nível nacional e os do Porto aparecem sempre nos lugares cimeiros nos vários estudos que avaliam a qualidade da gestão e da assistência prestada aos doentes.

O S. João é o melhor e o mais eficiente hospital do país, de acordo com estudos de entidades distintas. O IPO do Porto é aquele onde os doentes oncológicos são tratados com maior rapidez. O Santo António apresenta dos índices de mortalidade " esperada mais baixos da Península Ibérica e é o que mais investe em investigação. 

Além de resultados de excelência, estas três unidades hospitalares têm em comum o facto de serem geridas por médicos e pioneiras na compra conjunta de medicamentos.

O Centro Hospitalar S. João foi considerado, pelo terceiro ano consecutivo, o melhor do país, segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública que avaliou 44 hospitais em 17 grupos de doenças. Em termos práticos, isto significa que é neste hospital que um doente tem mais probabilidades de sobreviver sem complicações.

A maior unidade de saúde do Norte foi considerada também a mais eficiente do grupo dos grandes hospitais no que respeita a custos operacionais. De acordo com um recente relatório de benchmarking da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), no S. João um doente padrão custa 2613 euros, o valor mais baixo entre as instituições de grande dimensão. Outros hospitais do Norte - como o de Santa Maria Menor (Barcelos), o de Braga e o IPO - apresentam também os melhores resultados nas respetivas categorias.

Este relatório comprova o que o presidente do Conselho de Administração do S. João há muito contesta: o financiamento per capita dos utentes do Norte é mais baixo do que nas regiões de Lisboa e do Centro. António Ferreira admite que gerir um hospital longe dos centros de decisão tem algumas vantagens, nomeadamente maior independência e menos pressões, mas tem uma desvantagem evidente: o subfinanciamento crónico.
Apesar dos constrangimentos financeiros, o S. João tem as contas equilibradas. Sem formação em gestão, António Ferreira garante que "não há segredos" para gerir eficientemente uma grande instituição. O que deve existir, defende, é um conjunto de práticas que cortem na despesa sem afetar a qualidade assistencial.

No Centro Hospitalar do Porto (Santo António, Maternidade Júlio Dinis e Joaquim Urbano) a mortalidade esperada (em função da gravidade do quadro clínico) é das mais baixas entre 22 grandes hospitais portugueses e espanhóis, sublinha Sollari Allegro, presidente do Conselho de Administração. As listas de espera estão controladas e as contas equilibradas, não obstante os custos de integração das várias unidades e de construção do Centro Materno-Infantil, que fica concluído neste ano.

O Santo António dá também cartas na investigação: é a unidade de saúde que mais investe (seis milhões de euros/ano) e vários dos seus investigadores foram recentemente premiados.

"Três meses por uma operação no SNS e 15,1% operados fora dos tempos devidos" - Noticia Destak

Três meses por uma operação no SNS e 15,1% operados fora dos tempos devidos

26 | 06 | 2013   05.00H
Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aguardaram, em média, três meses para serem operados em 2012 e 15,1 por cento dos doentes não foram operados dentro dos tempos devidos, segundo o relatório síntese da atividade cirúrgica programada.
O documento, que apresenta a informação revista e corrige os dados provisórios, revela que no ano passado foram alvo de intervenção cirúrgica 534.415 inscritos para cirurgia, mais 6,1% do que em 2011.
Destes, a maioria foi operada nos hospitais públicos (445 mil), seguindo-se os hospitais em Parceria Público Privada (37.302), 26.852 foram operados em hospitais convencionados e 25.261 em hospitais com protocolo.

"Águas do Ribatejo planeia investimento de 340 milhões de euros" - Notícia Público

Águas do Ribatejo planeia investimento de 340 milhões de euros

Jorge Talixa
24/06/2013 - 00:00
Empresa formada apenas por câmaras quer investir a longo prazo, quando o Governo fala em privatizar a Águas de Portugal.
Benavente é um dos sete municípios que compõem a Águas do Ribatejo, criada em 2008 RUI GAUDêNCIO
A Águas do Ribatejo (AR) e os sete municípios que integram o seu capital social assinaram um contrato de gestão delegada que prevê que, até 2053, a empresa concretize investimentos de 340 milhões de euros.
O investimento destina-se à remodelação e renovação de infra-estruturas de abastecimento de água e de saneamento.

Numa altura em que se fala na privatização das participações do Estado na gestão da água e do saneamento (Águas de Portugal e EGF), a AR constitui um projecto original neste sector, uma vez que não tem participações de capital nem do Estado nem de parceiros privados e é detida exclusivamente pelos sete municípios ribatejanos aderentes.

Constituída em 2008, iniciou no ano seguinte, com apoios do Fundo de Coesão, um plano de investimento de 130 milhões de euros, que deverá estar concluído em 2017. Pretende assegurar níveis de cobertura de saneamento acima dos 90% e de 95% no abastecimento de água. A empresa, com sede em Salvaterra de Magos, emprega cerca de 170 funcionários e diz que tem das tarifas mais baixas praticadas no país. Alcançou, em 2012, um volume de negócios da ordem dos 14,367 milhões de euros, com um resultado líquido de 1,5 milhões.

O conselho de administração, composto por presidentes de câmara da região, garante que a AR vai continuar sem capitais privados. "A participação de privados não digo que seria nefasta, mas é indesejável", sublinha José Sousa Gomes, presidente da Câmara de Almeirim e do conselho de administração da Águas do Ribatejo, frisando que um dos princípios base do trabalho da AR é o da "solidariedade" entre os municípios que a compõem. "Há aqui um espírito de solidariedade que estabelecemos entre nós no sentido de fazermos as infra-estruturas de que todos necessitam. Não fazemos mais num concelho do que noutros, fazemos igualmente entre todos", afiança o autarca do PS.

De facto, a AR é composta por três municípios de maioria PS (Almeirim, Coruche e Torres Novas), três de maioria CDU (Alpiarça, Benavente e Chamusca) e um de maioria Bloco de Esquerda (Salvaterra) e logo nos primeiros anos do seu funcionamento, as seis autarquias (depois sete com a entrada de Torres Novas) resolveram uniformizar as taxas e as tarifas de água.

"Estamos a trabalhar num território gigantesco (maior que o do distrito de Lisboa) que tem menos população que a cidade de Lisboa. Mas é uma experiência de trabalho colectivo, sério e fiável, que não sofre as pressões da bolsa", acrescentou Sérgio Carrinho (CDU), presidente da Câmara da Chamusca.

Moura de Campos, director-geral da Águas do Ribatejo, explicou que destes 340 milhões de euros, perto de 130 milhões destinam-se a continuar a melhorar as taxas de cobertura desta região ao nível do abastecimento de água e do saneamento. Os restantes 210 milhões "serão investidos em função da gestão do património", sistemas existentes que terão que ser mantidos, remodelados e renovados. O responsável da AR acredita que o próximo quadro comunitário de apoio continuará a destinar verbas significativas ao ambiente e à eficiência energética a que a AR poderá concorrer.

Ao longo destes 40 anos, a AR terá que gerar meios próprios para assumir a sua parte nos investimentos e, caso deixe de contar com apoios comunitários, terá que recorrer às suas receitas para concretizar os investimentos. De qualquer forma, Moura de Campos afirma que, de acordo com o contrato existente, até 2016, as actualizações das tarifas praticadas pela empresa intermunicipal nunca serão superiores à taxa da inflação.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Na próxima quinta-feira...



NÃO SE VÊ TELEVISÃO
 
NÃO SE UTILIZAM OS TRANSPORTES
 

NÃO SE VAI À FARMÁCIA
Tamanho do tipo de letra 
NÃO SE NAVEGA NA NET
 

PORQUE É DIA DE GREVE GERAL

segunda-feira, 24 de junho de 2013

domingo, 23 de junho de 2013

"Utentes em protesto contra saída de laboratório" - Notícia Rede Regional

Nota da CUSMT:
O documento a que se refere esta notícia apenas foi divulgado pela CUSMT. A iniciativa e autoria do documento pertence a trabalhadores do CHMT e de cidadãos de Abrantes.


"Como é possível um hospital com uma urgência médico-cirúrgica, com todo o internamento de medicina, ortopedia, obstetrícia, UCIP, bloco operatório e neonatologia ficar sem o serviço de patologia clínica?", questiona a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT), que está a promover um abaixo-assinado contra a deslocação deste laboratório de Abrantes para outra unidade do Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT).
Com o objetivo de reduzir custos, a unificação do serviço de patologia clínica foi anunciada pelo conselho de administração do CHMT a 16 de maio, ficando definido que o processo deveria ficar concluído durante o mês de junho.
Uma vez que a unificação implica a deslocação do serviço para outro hospital - Torres Novas ou Tomar - a comissão de utentes manifesta grandes reservas quanto à qualidade do serviço prestado à população, com o tempo de resposta dos resultados e com a confiança e qualidade desses mesmos resultados.
Em comunicado, a CUMST adianta que há episódios em que se sente a "tensão" entre médicos que necessitam com urgência dos resultados de análises cujos parâmetros têm que ser analisados noutras unidades.
"Estas situações resultam no transporte de amostras entre unidades, o que tem como consequência um grande aumento do tempo de resposta, importantíssimo nos casos que necessitam de decisões / intervenções médicas imediatas", salienta a comissão, para quem é incompreensível que se retire este serviço da unidade de Abrantes, dotada de mais valências e com maior volume de trabalho.

- See more at: http://www.rederegional.com/index.php/health/5661-utentes-em-protesto-contra-saida-de-laboratorio.html#sthash.clL9LRKM.dpuf

"Estado limita acesso aos remédios" - Notícia Sábado/ Correio da Manhã

Estado limita acesso aos remédios

Ministério da Saúde criou novo Formulário Nacional de Medicamentos

O acesso a medicamentos, nomeadamente aos mais inovadores, está mais difícil. O despacho do secretário de Estado da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, publicado a 17 de junho, determina que os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) só podem usar os medicamentos que estejam no novo Formulário Nacional de Medicamentos (FNM).

Introduzir um novo remédio nesta lista obriga a uma série de burocracias e quem não cumprir esta obrigação responde civil, criminal e financeiramente.

A medida gera duras críticas por parte de várias associações de doentes e da própria Ordem dos Médicos, que temem que o acesso aos remédios, nomeadamente aos inovadores, esteja a ser dificultado apenas por questões economicistas.

A lista dos medicamentos aprovados para cada doença é avaliada pela Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) e, posteriormente, pela recém-criada Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica (CNFT).

O Infarmed diz que a aprovação de fármacos por parte da nova CNFT vai ser "rápida" e que as novas regras "garantem a equidade dos doentes no acesso aos melhores tratamentos" e não se criam novas barreiras ao acesso a novos medicamentos, sendo que as listas terão uma atualização "permanente".
No entanto, o despacho é muito claro: o diretor do serviço hospitalar, ou o presidente do conselho clínico do Agrupamento de Centros de Saúde, deve apresentar uma proposta para introduzir um novo remédio na lista à Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital ou da Administração Regional de Saúde (ARS). Essa proposta deve ir acompanhada de um relatório onde se demonstra o valor acrescentado do medicamento proposto. E, segundo a lei, a CNFT tem até um ano para reavaliar as adendas ao novo formulário.

sábado, 22 de junho de 2013

Além de baixarem os rendimentos das familias....

Despesa em saúde suportada pelas famílias subiu
Por Redação
     

A despesa em saúde suportada pelas famílias subiu desde 2010, passando de 27,4 por cento para 31,7 por cento.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística, o aumento das taxas moderadoras contribuiu para este aumento registado entre 2010 e 2012.

Em 2010 o SNS contribuiu com 56,8 por cento para a despesa corrente em saúde, enquanto em 2012 contribuiu com 54 por cento, menos 2,8 pontos percentuais em dois anos.

Já a proporção da despesa corrente em saúde financiada pelas famílias aumentou mais de três por cento, segundo os dados que constam da Conta Satélite da Saúde, do INE.

Em 2011, a atualização das taxas moderadoras aos utentes do SNS e as alterações das isenções «contribuíram para o aumento acentuado da despesa das famílias com esses prestadores», indica o INE, acrescentando que a despesa das famílias em farmácias, no mesmo ano, subiu devido às «medidas de política do medicamento adotadas nesse ano».

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O MUSP nacional apoia a GREVE GERAL


Menos 550 mil consultas nos centros de saúde

Menos 550 mil consultas nos centros de saúde

Dados dos primeiros três meses do ano

Por: Redacção | 2013-06-20 18:36
No primeiro trimestre deste ano realizaram-se menos 550 mil consultas nos centros de saúde apesar de ter havido um aumento do número de utentes que teve acesso aos cuidados de saúde primários, segundo dados oficiais.

Um relatório divulgado na página na Internet da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) justifica a redução do número de consultas nos centros de saúde, bem como as dos hospitais, com a existência de menos dias úteis no primeiro trimestre de 2013, em comparação com o mesmo período de 2012.

Apesar de terem diminuído o número de consultas nos centros de saúde, o documento sublinha que houve um aumento dos utilizadores de consultas, com um acréscimo de 2,5% de utentes, o que significa que mais 103 mil utentes acederam a pelo menos uma consulta com médico de família.

Em relação às consultas nos hospitais, diminuíram quer as primeiras consultas como as subsequentes (redução de 1,4%), quando a meta para 2013 é de um crescimento de 1% do número de consultas externas realizadas.

Já as cirurgias registaram nos primeiros três meses do ano um aumento de 2,6% em comparação com os dados homólogos de 2012, o que significa que foram feitas mais 3.613 operações.

Esta subida deu-se sobretudo graças a um crescimento das cirurgias feitas em regime de ambulatório, com um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior.

Nas urgências hospitalares, o documento dá conta de uma ligeira redução do número de episódios (menos 1,7%), que se traduz em menos 26 mil casos no primeiro trimestre deste ano, num universo total de 1,55 milhões de urgências.

Todas as lutas contam (401) - PAÇOS DE FERREIRA

Paços de Ferreira: Povo impede EDP de desligar iluminação pública


Algumas dezenas de populares de Ferreira, em Paços de Ferreira, acompanhados do presidente da junta, impediram hoje a EDP de desligar lâmpadas de iluminação pública, obrigando à presença de militares da GNR.

  Segundo o presidente da junta, Filipe Pinto, a população manteve-se intransigente, no centro da localidade, apesar de ter sido chamada ao local a autoridade policial.
“Não cedemos, porque está em causa a segurança do povo da freguesia”, afirmou à agência Lusa.
O autarca disse ter sido identificado pela GNR, mas garantiu que os ânimos estiveram sempre calmos.
“Acho que eles [GNR] se vão agora embora”, acrescentou, dizendo-se satisfeito por a população ter estado presente para impedir o desligamento de alguns pontos de luz pública.
O autarca acusa a Câmara de Paços de Ferreira de estar por trás desta atitude da EDP.
Filipe Pinto disse que este corte era o terceiro efetuado pela câmara. O presidente da junta admitiu ter concordado com o primeiro, que afetou cerca de 15% da iluminação da localidade, mas discordado do segundo, que desligou mais 30%.
Por isso, disse, não podia concordar com o terceiro corte que “prejudicaria ainda mais a freguesia”.
Diário Digital com Lusa

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Todas as lutas contam (400) - MARINHA GRANDE

Utentes da Marinha Grande saem à rua contra a falta de médicos


Os utentes do Centro de Saú­de e do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) da Marinha Grande manifes­tam-se dia 21, às 18 horas, na Praça Stephens, em protesto contra a falta de médicos e a degradação da prestação dos cuidados de saúde.
Centro de Saúde da Marinha Grande
A decisão foi tomada no passado dia 6, numa reunião que juntou um centena de utentes no Sport Operário Marinhense, a convite da Comissão de Utentes em Defesa do SAP/24 horas.
Em comunicado, a comissão denuncia o “agravamento drástico do funcionamento do SAP, com um médico apenas, em vez dos dois existentes até final de abril deste ano”, mas também a “falta sistemática de medicamentos e material de socorros de urgência”, o que cria “situações por vezes dramáticas”.
No que toca ao Centro de Saúde, os utentes queixam-se da “penúria de médicos” que faz com que 9.000 a 10.000 utentes, de um total de 42 mil inscritos, não tenham médico de família. Situação que suscita “diariamente um clima de revolta” e contendas com os funcionários da unidade, “impossibilitados, por falta de meios, de resolver positivamente as necessidades dos utentes”.
Para os queixosos, o problema decorre de “uma política geral que leva à destruição do Serviço Nacional de Saúde”. Afirmando-se contra “este estado de coisas” mandataram ainda a Comissão de Defesa do SAP/24 horas para fazer chegar junto do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e da Administração Regional de Saúde do Centro as suas reivindicações.
Segundo Luís Marques, porta-voz da comissão, aqueles organismos vão ser informados por escrito da posição dos utentes do concelho, não estando afastada a possibilidade de pedir uma audiência para expor a situação. É ainda intenção contactar outras comissões de utentes dos serviços de saúde e sindicatos dos médicos e dos enfermeiros para a promoção de “uma ação unida a nível nacional que permita pôr termo a esta política de desmantelamento da Saúde Pública”, sustenta a comissão.

"Contadores: EDP suspende pagamento de compensações" - Notícia Dinheiro Digital

Contadores: EDP suspende pagamento de compensações


O pagamento por parte da EDP de compensações aos clientes com tarifas bi-horárias lesados por horas erradas nos contadores está suspenso, noticia esta quinta-feira a TSF.

Segundo a rádio, a eléctrica presidida por António Mexia interpôs uma providência cautelar contra a decisão da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

A ERSE tinha determinado que a EDP pagasse compensações de cinco a 35 euros, em função da potência contratada, aos clientes lesados.

O pagamento, que no total perfaz sete milhões de euros, deveria ter começado a ser efectuado no passado dia 15 aos perto de 106 mil clientes lesados.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

"Médicos denunciam caos no sistema informático da saúde" - Notícia Público

Médicos denunciam caos no sistema informático da saúde


18/06/2013 - 23:30
Há unidades onde os médicos não conseguem prescrever medicamentos nem aceder às fichas clínicas dos utentes. FNAM fala em “situação gravíssima”.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) denunciou nesta terça-feira a existência de graves problemas ao nível do sistema informático da saúde, com várias unidades sem conseguirem aceder às fichas clínicas dos utentes e médicos impossibilitados de prescrever medicamentos.
O problema é reconhecido pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que emitiu nesta terça-feira uma circular autorizando os médicos a prescrever, a título excepcional e até 31 de Julho, receituário em modo offline e sem que seja necessária a aposição de vinheta. Desde 1 de Junho que é obrigatória a prescrição electrónica de medicamentos, embora a ACSS garanta que as instruções agora dadas estavam já previstas para casos em que o sistema informático entre em colapso.

“Em todo o país, o panorama caracteriza-se por uma assinalável e comprometedora lentidão no acesso e desempenho das várias aplicações, principalmente quanto à prescrição de medicamentos e MCDT [Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica]”, denuncia em comunicado a FNAM, uma das principais federações sindicais de médicos do país. Trata-se do “pior dos cenários que qualquer observador avisado já previa há muito”, capaz de deixar “profissionais e cidadãos ‘à beira dum ataque de nervos’”, descreve.
Na circular, a ACSS — o organismo do Ministério da Saúde a quem compete assegurar a gestão dos recursos financeiros, humanos e logísticos do SNS — justifica a lentidão do sistema com a sobrecarga provocada pela entrada em vigor das novas regras da prescrição electrónica e com o facto de “a adesão da maioria dos fornecedores” ter ocorrido “nos últimos dias do prazo legal, a 1 de Junho”.

"A entrada massiva em produção dos softwares de prescrição no dia 3 de Junho teve um impacto negativo no sistema central, provocando um comportamento inesperado de intermitência na disponibilidade dos serviços ou na insuficiência na implementação das novas regras."

Assim, "no sentido de minimizar o impacto nas instituições de saúde”, a ACSS considera “não obrigatória a aposição de vinhetas nas receitas médicas emitidas pelos softwares de prescrição que constem da lista de aplicações consideradas válidas para efeitos de integração com o Sistema Central de Prescrições, bem como se aceitarão as prescrições que não observem integralmente as novas regras de prescrição". A autorização é válida “a título excepcional, durante um período mínimo de 60 dias, entre 1 de Junho e 31 de Julho”, lê-se na circular.

No comunicado divulgado nesta terça-feira, a FNAM chama a atenção para a situação particular que se estará a viver na área de jurisdição da Administração Regional de Saúde do Norte, que ao “concentrar num único data center regional toda a informação dispersa pelos múltiplos servidores existentes nos centros de saúde da região [...] ocasionou um completo caos nos serviços”.
 
“Trata-se duma situação gravíssima que coloca os médicos a trabalhar em situação de risco, uma vez que tais bloqueios podem comprometer o acesso a informação relevante e, desta forma, a própria segurança dos cidadãos.”
In: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/medicos-denunciam-caos-no-sistema-informatico-da-saude-1597717?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29